Uso de impressão em 3D e sensores carbonáceos de baixo custo para eletroanálises rápidas e portáteis em amostras forenses

por João Flávio da Silveira Petruci
Publicado: 13/01/2021 - 14:08
Última modificação: 13/04/2023 - 09:43

O comércio de produtos ilícitos como medicamentos, drogas ou anabolizantes oriundos do contrabando vem aumentando no Brasil e no mundo, tanto em quantidade quando em variedade de substâncias. Deste modo, muitas vezes as análises químicas (quali ou quantitativas) são realizadas por CLAE, devido à confiabilidade e reprodutibilidade. Entretanto, o alto tempo e custo requerido por estas técnicas, bem como a necessidade do transporte das amostras até um laboratório credenciado, podem ocasionar a emissão de resultados e laudos tardios (p.ex. muito após a apreensão das amostras). Deste modo, os métodos eletroanalíticos são interessantes, devido à portabilidade e baixo custo relativo. Assim, neste projeto almeja-se o desenvolvimento de dispositivos eletroquímicos portáteis empregando a tecnologia de impressão em 3D (deposição por fusão) e sensores carbonáceos de baixo custo para determinação ou triagem ?in loco? de compostos encontrados em medicamentos falsificados, drogas e/ou anabolizantes, amostras frequentemente apreendidas pela Polícia Civil e Federal. Os microdispositivos impressos em 3D desenvolvidos neste projeto possuem características atrativas para a Química Forense, devido à portabilidade, praticidade, baixo custo e simples amostragem.

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